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dos devaneios

  • Lena
  • 5 de out. de 2016
  • 1 min de leitura

Estados de desconexão, de torpor, de tédio e sem gracisse com o entorno, podem conduzir a uma espécie de hipótese de experiência. Confuso, mas real. Como se um fato diferente do corriqueiro, só por ser da ordem do não imaginado, possa se tornar a matéria prima extraordinária para sua distração.

Me pego conversando com um estranho, distraindo de meu mundo e explorando delicadamente o outro que, me parece, faz o mesmo. Tem uma espécie de sedução, tem uma brincadeira, tem um certo interesse desejoso, não sei... A imensa dificuldade que tenho de achar quem me interesse minimamente, o tédio que me toma por ora, é que, de repente, me faz ir como que deslizando palavra a palavra na direção da curiosidade por.

Sim, o bom do estranho é justamente que o ‘não saber’ faz que o ‘saber’ seja o que você desejar. Saber suposto, verdade, mas e daí? É uma cilada, deliciosa.

Eu acredito no imponderável, ok, mas só por acreditar. Sou de rompantes, de inventar mundos para passear, de dançar a música esquisita dos devires, sem titubear. Se canso por vezes, é por não ter pares que embarquem na mesma medida do absurdo de meu intento.

Pra quem é desses cometimentos, a vida dá e sonega com violência! E nem me adianta ponderar: espantada, espantando, deflagrando impulsos aqui e ali, vou ofegando esse meu fôlego folgazão e gastando a vida.

Dia desses, querendo escrever intenção, escrevi intensão. Corrigi de imediato, mas não sem ser desmascarada.

Intensidade, tesão, não são coisa à toa que se desperdice bestamente!

 
 
 

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