quanto a vacas
- Lola
- 22 de jan. de 2017
- 1 min de leitura

toda vez que nado na água, na correnteza do rio cheio, na alegria, na palavra,
na abundância, no beijo, parece um resguardo, um ponto de chegada, uma casa
e sempre vem depois o vazio, a falta, o silêncio
por isso o medo à queda que às vezes como uma sombra tinge de cinza a alegria
mas não é perda, nem vazio... o de antes não era posse nem cheio
é caminho, lua, oscilação, movimento, vem e vai, começa e acaba, enche e vaza....
mas como as vacas magras me pesam....
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